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- Como o MEI pode ganhar contratos públicos com o Contrata+Brasil
Se você é microempreendedor individual, pode estar em busca de novas oportunidades para expandir o seu negócio e uma excelente porta de entrada é participar de contratações públicas. O programa Contrata+Brasil foi criado pelo governo federal exatamente para isso, facilitar que MEIs ofereçam serviços para órgãos públicos com menos burocracia. Veja como funciona e como você pode aproveitar: O que é o Contrata+Brasil? - É uma plataforma de oportunidades de negócios do governo federal que conecta compradores públicos (União, estados e municípios) e fornecedores, com foco inicial nos MEIs. - O objetivo é ampliar as oportunidades de negócio locais, gerar emprego e renda para pequenos empreendedores. - Na prática: órgãos públicos publicam demandas de serviços (manutenção, reparos, etc.), e MEIs cadastrados podem enviar propostas de forma simplificada. Quem pode participar? - Ser MEI com CNPJ ativo e ter conta gov.br . - Fazer cadastro na plataforma Contrata+Brasil via gov.br/contratamaisbrasil , preencher dados de empresa, atividades que pode prestar. - Acompanhar oportunidades disponíveis e enviar proposta quando houver demanda. Vantagens para o MEI: - Acesso direto a contratos públicos, que tradicionalmente exigem maior burocracia; - Plataforma projetada para ser simples, ágil e aberta para MEIs; - Potencial para aumentar faturamento, explorar novas fontes de renda e ampliar carteira de clientes públicos e privados; - Benefício para a economia local: o MEI atende demandas no próprio município ou região, reduzindo deslocamentos e potenciando o negócio. Cuidados e dicas para aproveitar bem: - Verifique se sua atividade está contemplada nas demandas da plataforma, nem toda área estará presente agora; - Cuidado com prazos e condições da proposta: algumas oportunidades têm valores definidos (por exemplo, até R$ 12.545,11 no início) conforme regulamentação; - Mantenha documentação em ordem: CNPJ, inscrição no SICAF (quando exigido), comprovação de regularidade. Conforme manual da plataforma; - Use as oportunidades como forma de construção de portfólio: mesmo contratos pequenos podem gerar experiência, avaliações positivas e base para crescer; - Atente-se ao cumprimento do contrato: fazer bem o serviço público requer profissionalismo e atenção, pois pode abrir portas para novas contratações. Conclusão Se você é MEI e está buscando caminhar para novos horizontes, o Contrata+Brasil representa uma excelente chance. Com cadastro simples, demandas reais e foco na microempresa, a plataforma pode se tornar um diferencial no seu negócio. Aproveite a oportunidade, prepare-se, envie propostas e transforme seu MEI em fornecedor público ativo. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Contrata+Brasil | gov.br: https://www.gov.br/contratamaisbrasil/pt-br 2. agência gov EBC - Contrata+Brasil: Governo Federal quer ampliar contratos com pequenos empreendedores: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202502/governo-quer-contratar-microempreendedores-plataforma-contrata-brasil 3. Contrata+Brasil | gov.br - Oportunidades de prestação de serviços, envio de propostas e acompanhamento de processo de contratação: https://www.gov.br/pt-br/servicos/ver-as-oportunidades-de-prestacao-de-servicos-envie-proposta-e-acompanhe-o-processo-de-contratacao
- Nova opção de pagamento: MEIs agora podem quitar o DAS com cartão de crédito
Boa notícia para os MEIs (Microempreendedores Individuais): desde setembro de 2025, a Receita Federal permite que o MEI utilize o cartão de crédito para pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), bem como o DAS Cobrança e o DAS de Excesso de Receita. Essa novidade dá mais flexibilidade e praticidade para o empreendedor manter a regularidade fiscal do negócio e ainda garante acesso aos benefícios previdenciários vinculados ao cumprimento das obrigações. O que mudou para os MEIs? -Antes, o pagamento do DAS era feito por boletos e outras modalidades tradicionais; -Agora, ao acessar a opção “Pagar Online”, o MEI verá a alternativa de usar cartão de crédito para quitar o tributo; -Esse mecanismo vale para os diferentes tipos de DAS: mensal, cobranças específicas ou quando há excesso de receita. Passo a passo para usar o cartão de crédito para parcelar o DAS Embora o site da Receita apresente imagens e um guia ilustrado para essa funcionalidade, aqui vai um passo a passo resumido: 1. Acesse o Portal ou serviço em que você costuma emitir o DAS; 2. Dentro da área de pagamento, escolha a opção Pagar Online; 3. Serão apresentadas as formas de pagamento disponíveis, neste caso selecione a forma de cartão de crédito; 4. Informe os dados do cartão solicitado (número, validade, CVV, etc.); 5. Confirme a operação e gere o comprovante de pagamento. -Para orientações mais detalhadas, a Receita disponibilizou um manual específico para o programa PGMEI (Verifique as fontes deste post ). Pontos para ficar atento: -Como qualquer pagamento com cartão, pode haver tarifas ou encargos ligados ao processamento da transação. Verifique essas condições antes de confirmar; -É importante garantir que o cartão escolhido esteja em situação regular (sem bloqueios, etc.); -Guarde comprovantes e confirme que o pagamento foi efetivamente compensado para evitar irregularidades fiscais. Por que essa mudança é relevante? -A opção por cartão de crédito amplia as alternativas para o MEI quitar seus tributos, especialmente em momentos em que é mais difícil gerar boletos ou fazer pagamentos em bancos; -Ela facilita a gestão financeira, pois pode permitir que o empreendedor ganhe tempo e flexibilidade no fluxo de caixa; -Ela incentiva a regularização tributária, uma vez que reduzir obstáculos ao pagamento é uma estratégia para aumentar a adesão voluntária. Conclusão Com a possibilidade de pagar o DAS com cartão de crédito, o MEI ganha mais uma alternativa prática para manter suas obrigações em dia e evitar problemas com a Receita Federal. Essa mudança traz mais comodidade e ajuda o empreendedor a focar no que realmente importa: fazer o negócio crescer. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Receita Federal | gov.br - Cartão de crédito é uma nova opção de pagamento do DAS para o MEI: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2025/setembro/cartao-de-credito-e-uma-nova-opcao-de-pagamento-do-das-para-o-mei
- O que é a Rede Nacional de Apoio ao MEI?
Você sabia que o Governo Federal criou recentemente a Rede Nacional de Apoio ao MEI ? Uma novidade que pode transformar a vida de quem empreende. A Rede MEI é uma iniciativa que reúne instituições públicas e privadas para dar suporte ao Microempreendedor Individual. O objetivo é simples: aproximar o MEI de informações, capacitações, acesso a crédito e orientação prática para melhorar a gestão do negócio. Na prática, isso significa mais facilidade para entender suas obrigações, mais chances de encontrar linhas de crédito e mais oportunidades de capacitação. Ou seja, um apoio oficial para quem toca o próprio negócio. A Rede Nacional de Apoio ao MEI já está em vigor e pode ser um divisor de águas para microempreendedores em todo o Brasil. Se você é MEI, essa é a hora de aproveitar esse suporte para crescer de forma mais segura e planejada! Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Diário Oficial da União | gov.br - Imprensa Nacional: PORTARIA MEMP Nº 167, DE 22 DE AGOSTO DE 2025: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-memp-n-167-de-22-de-agosto-de-2025-651080225
- Nova regra da Receita Federal atinge instituições de pagamento e MEIs
No dia 29 de agosto de 2025, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.278, que equipara fintechs e instituições de pagamento a bancos em termos de obrigações acessórias, com foco no combate a crimes tributários, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Essas instituições agora devem enviar informações por meio do sistema e-Financeira e reportar indícios de irregularidades às autoridades competentes. Por que isso importa para o MEI? As plataformas de pagamento que você usa vão passar a ter mais controle e fiscalização sobre movimentações financeiras. Isso significa que sua movimentação pode ser cruzada com o que você declarou à Receita Federal, especialmente na Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI). Ou seja: Tenha cuidado ao ultrapassar o limite de faturamento anual! Limite atual de faturamento do MEI para 2025: -R$ 81.000,00 por ano (R$ 6.750,00 por mês), considerando que a empresa atue nos 12 meses do ano. -Se o MEI ultrapassar esse valor em até 20% (ou seja, faturar até R$ 97.200,00), haverá desenquadramento automático, a partir de 1º de janeiro do ano seguinte. O empreendedor deverá então emitir uma guia complementar do DAS e migrar para o Simples Nacional como Microempresa (ME). -Se ultrapassar em mais de 20%, o desenquadramento será retroativo ao início do ano, implicando em tributação retroativa, multas e juros. Exemplo: -Se você faturar ~R$ 100.000,00 em 2025, passará mais de 20% do valor limite permitido. -O desenquadramento será retroativo, e você terá que pagar os tributos como ME durante todo o ano, com acréscimos e multas. -Por isso, é importante monitorar os valores mensalmente, mesmo que só exista limite oficial anual. O que você, MEI, pode fazer hoje mesmo: Acompanhe seu faturamento mensalmente: use planilhas, sistemas ou ferramentas financeiras para evitar surpresas; Fique de olho nas plataformas de pagamento que você utiliza: verifique se já estão adequadas às novas obrigações; Se estiver perto do limite, comece a se planejar: avalie se vale manter como MEI ou já pensar na transição para ME; Entregue a DASN-SIMEI até 31 de maio do ano seguinte, mesmo que não tenha tido faturamento, o prazo para 2025 segue o mesmo. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Diário Oficial da União | gov.br - Imprensa Nacional: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.278, DE 28 DE AGOSTO DE 2025: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-rfb-n-2.278-de-28-de-agosto-de-2025-651968141
- Receita Federal flexibiliza o parcelamento para MEI e Simples Nacional
A Receita Federal anunciou uma mudança importante para MEIs e empresas do Simples Nacional: agora é possível escolher o número de parcelas para quitar débitos diretamente no ato da solicitação, trazendo mais autonomia e alívio no fluxo de caixa. O que mudou? Escolha livre do número de parcelas: No momento da negociação. Limite máximo de 60 parcelas (mesma regra anterior). Valor mínimo da parcela, sendo que: MEI: R$ 50 Simples Nacional (ME/EPP): R$ 300 Vantagens para o empreendedor Mais controle financeiro; Fluxo de caixa equilibrado; Solicitação online. Como solicitar o parcelamento: 1. Acesse o Portal do Simples Nacional ou o e-CAC . 2. Selecione os débitos que deseja parcelar. 3. Escolha o número de parcelas (até 60, respeitando o valor mínimo). 4. Pague a primeira parcela para validar o acordo. Atenção: O não pagamento de 3 parcelas (seguidas ou não) cancela o parcelamento. -Só é permitido um parcelamento por ano-calendário. -Débitos vencidos podem ser inscritos na Dívida Ativa da União. Impacto para os pequenos negócios A flexibilização ajuda micro e pequenos empreendedores a manterem suas atividades sem sufocar o orçamento mensal. Para o MEI, o valor mínimo de R$ 50 representa uma oportunidade real de regularização sem comprometer as finanças. Conclusão A mudança traz mais liberdade na gestão dos débitos, permitindo que cada empreendedor defina um plano de pagamento que caiba no seu bolso. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. gov.br - Parcelar dívidas MEI: https://www.gov.br/pt-br/servicos/parcelar-imposto-mei 2. gov.br - Receita Federal amplia flexibilidade no parcelamento: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2025/agosto/receita-federal-amplia-flexibilidade-no-parcelamento-de-debitos-para-simples-nacional-e-mei
- O crescimento do Empreendedorismo Sênior no Brasil
Empreender não é só para os mais jovens. O Brasil está passando por uma transformação no mundo do trabalho: cada vez mais pessoas com mais de 50 anos estão abrindo seus próprios negócios, e muitas delas optam por se formalizar como MEI (Microempreendedor Individual). De acordo com dados do Sebrae, em 2024, 13% dos novos negócios no país são iniciados por pessoas com 55 anos ou mais. E esse número segue em alta. Mas o que está por trás desse movimento? Quais são os benefícios e os desafios de empreender nessa fase da vida? E como começar com segurança e estratégia? Neste artigo, vamos explorar tudo isso. Vamos lá? Por que o empreendedorismo sênior está crescendo? Há vários motivos que explicam esse movimento: Mudança de carreira ou aposentadoria antecipada: muitas pessoas chegam aos 50 com tempo, experiência e vontade de realizar algo próprio. Dificuldade de recolocação no mercado tradicional: a idade ainda é uma barreira no mercado de trabalho, e empreender se torna uma forma de independência financeira. Desejo de propósito: muitos enxergam o empreendedorismo como uma forma de unir paixão e renda, seja com culinária, artesanato, consultoria ou comércio local. E com o MEI, formalizar-se ficou simples, barato, rápido e ideal para quem está começando agora. Vantagens de empreender com mais de 50 anos A experiência de vida e de trabalho é o maior diferencial do empreendedor sênior. Veja por quê: Maturidade emocional: mais controle, menos impulsividade. Rede de contatos construída ao longo dos anos: facilita parcerias e clientes. Habilidades sólidas: quem passou por vários setores conhece bem o funcionamento dos negócios. Foco no que realmente importa: geralmente, esses empreendedores sabem planejar melhor e evitam riscos desnecessários. Resumindo, eles começam já com uma bagagem que muitos jovens ainda vão levar anos para desenvolver. Os desafios e como superá-los Claro, quem empreende pode encontrar alguns obstáculos. Para quem está nessa faixa etária, alguns desafios são comuns: Barreiras com tecnologia: redes sociais, e-commerce , emissão de nota fiscal eletrônica, etc., pode parecer difícil, mas com orientação tudo se aprende. Medo de errar ou começar “tarde demais”: esse é o principal bloqueio emocional. A boa notícia? Nunca é tarde para começar algo novo, e a idade traz justamente o que muitos negócios precisam, que é a consistência e visão de longo prazo. Conclusão O empreendedorismo sênior é uma tendência que veio para ficar. E ele também mostra que a idade pode ser uma força, não uma limitação. Formalizar-se como MEI pode ser o primeiro passo de uma nova fase buscando autonomia e realização. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Sebrae: https://agenciasebrae.com.br/culturaempreendedora/empreendedorismo-inicial-tem-crescimento-inedito-entre-jovens-adultos-e-populacao-acima-de-55-anos/
- Empresário: Predador ou Parceiro da Sociedade? Hobbes vs. Rousseau
No mundo dos negócios, a figura do empresário é frequentemente polarizada: para alguns, ele é um visionário que impulsiona a economia; para outros, um explorador que prioriza lucro acima de tudo. Mas qual visão está correta? E o que dois dos maiores filósofos da história, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, teriam a dizer sobre isso? Neste artigo, vamos explorar essas perspectivas filosóficas e como elas se aplicam ao empreendedorismo moderno. 1. Hobbes: O empresário como "predador" em um mundo competitivo Thomas Hobbes, em sua obra "Leviatã" (1651), descreve o estado natural do homem como uma guerra de "todos contra todos", onde o ser humano é movido por interesse próprio e sobrevivência. Como isso se aplica aos negócios? Visão do mercado como uma selva: Competição acirrada, onde empresas buscam dominar mercados (Ex.: monopólios, práticas agressivas, etc.); Foco no lucro como sobrevivência: Se o ambiente é hostil, o empresário age como um "predador", priorizando resultados, mesmo que à custa de colaboradores ou da sociedade; Exemplo atual: Grandes empresas que exploram mão de obra barata ou sonegam impostos para maximizar ganhos. Crítica Hobbesiana: "Se não houver regras rígidas (leis, impostos e ética), o empresário age apenas em benefício próprio, reforçando desigualdades." 2. Rousseau: O Empresário como "Parceiro Social" Jean-Jacques Rousseau, em "Do Contrato Social" (1762), acreditava que o ser humano é naturalmente bom, mas a sociedade o corrompe. Para ele, o bem coletivo deve vir antes do individual. Como isso se aplica aos negócios? Empresas com propósito: Negócios que resolvem problemas sociais (Ex.: sustentabilidade, diversidade, inclusão, etc.); Economia colaborativa: Modelos como cooperativas, comércio justo e ESG ( Environmental, Social and Governance ); Exemplo atual: Empresas B e startups de impacto que reinvestem lucros em causas sociais. Visão Rousseauana: "O verdadeiro empresário é aquele que entende seu papel na sociedade e contribui para um ‘contrato social’ justo." 3. Quem está certo? Nem predador, nem santo, o empresário moderno precisa equilibrar competitividade e responsabilidade social. Algumas reflexões: Hobbes tinha razão sobre a competição? Sim, o mercado é disputado, e empresas precisam ser eficientes para sobreviver. Rousseau estava certo sobre colaboração? Sim, negócios que ignoram seu impacto social perdem relevância no longo prazo. O Caminho do Empreendedor Consciente: Lucro + propósito: Como o capitalismo consciente. Regulação inteligente: Leis que incentivem competição justa e inovação social. Conclusão: Qual empresário você quer ser? A disputa entre Hobbes e Rousseau ainda define muitos debates econômicos. Enquanto Hobbes nos alerta sobre os riscos da ganância desregulada, Rousseau inspira negócios mais humanos. O desafio do empreendedor do século XXI é conciliar os dois: ser competitivo sem ser predador e lucrativo sem explorar. Pergunta para reflexão: "Se sua empresa fechasse amanhã, a sociedade sentiria falta?" Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Harvard Business Review (HBR) - "The Competitive Advantage of Corporate Philanthropy" (Porter & Kramer, 2002): https://hbr.org/2002/12/the-competitive-advantage-of-corporate-philanthropy ou https://www.fsg.org/wp-content/uploads/2021/08/Competitive_Advantage.pdf 2. "Leviatã" (1651) por Thomas Hobbes: https://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_thomas_hobbes_leviatan.pdf 3. "Do Contrato Social" (1762) por Jean-Jacques Rousseau: https://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_rousseau_contrato_social.pdf
- Como validar sua ideia de negócio antes de investir?
Você colocaria seu dinheiro em uma ideia sem saber se ela realmente funciona? Você sabia que cerca de 60% das novas empresas fecham nos primeiros 3 anos? A principal razão: falta de validação da ideia. Neste artigo, você vai aprender um método passo a passo para testar seu conceito de negócio sem gastar fortunas e evitar os erros mais comuns de iniciantes. Por que validar antes de investir? Antes de colocar seu dinheiro e tempo em uma ideia, é essencial responder a três perguntas: Existe demanda real pelo que você quer oferecer? As pessoas estão dispostas a pagar pelo seu produto ou serviço? Você consegue entregar essa solução de forma lucrativa? Passo 1: Defina seu Público-Alvo com precisão Não adianta ter um produto excelente se você não sabe quem vai comprar. Use a técnica de persona : Idade, gênero, localização; Desafios e dores específicas; Onde essa pessoa busca informações (redes sociais, fóruns, etc.). Passo 2: Valide o problema do seu público -Converse com potenciais clientes e investigue se o problema que você quer resolver realmente existe. Métodos eficazes: Entrevistas pessoais (10 a 15 pessoas já geram bons insights ); Pesquisas com ferramentas como Google Trends e AnswerThePublic; Análise de grupos em redes sociais. Perguntas-chave: “Qual seu maior desafio em relação a [problema que seu produto resolve]?”; “Como você lida com isso atualmente?”; “Quanto estaria disposto a pagar por uma solução melhor?”. Passo 3: Crie um MVP (Produto Mínimo Viável) -O MVP é a versão mais simples e funcional do seu produto, só com o essencial para validar no mercado. Exemplos: Para serviços: Ofereça manualmente para um pequeno grupo; Crie um pacote básico com funcionalidades essenciais. Para produtos físicos: Faça uma pré-venda com fotos do protótipo; Produza uma pequena quantidade artesanal. Para produtos digitais: Crie uma landing page simples explicando a solução; Ofereça uma versão beta gratuita em troca de feedback . Passo 4: Teste Com Vendas Reais -A única validação verdadeira é quando alguém abre a carteira. Métodos práticos: 1. Pré-vendas Crie uma página de captura com ferramentas como Carrd ou Linktree; Ofereça um desconto para os primeiros compradores. 2. Crowdfunding Use plataformas como Catarse ou Kickstarter; Se atingir a meta, você valida sua ideia e ainda capta capital. 3. Feiras e eventos Monte um estande simples para apresentar o produto; Observe as reações, colete feedbacks e contatos. Métricas de Sucesso Considere sua ideia validada se: Pelo menos 10% das pessoas entrevistadas demonstrarem interesse real; Você conseguir 20 a 30 compradores na fase de testes; Receber feedbacks consistentes sobre melhorias. Conclusão Validar sua ideia antes de investir não é apenas uma precaução, é um passo inteligente para construir um negócio sustentável desde o início. Ao aplicar as etapas deste artigo, você deixa de agir no escuro e passa a tomar decisões baseadas em informações reais do seu público. Negócios sólidos nascem de testes simples, feedbacks honestos e ajustes constantes. Comece com o essencial, ouça o mercado e evolua com consistência. A validação é o primeiro passo para transformar uma boa ideia em uma empresa de verdade. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Sebrae: https://blog.rn.sebrae.com.br/como-validar-ideia/ 2. Sebrae: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline/como-validar-seu-modelo-de-negocio,93b0b8a6a28bb610VgnVCM1000004c00210aRCRD
- Maiores vilões da Mortalidade Empresarial no Brasil
Abrir um negócio no Brasil é um ato de coragem e determinação. No entanto, os números mostram que sobreviver no mercado é ainda mais desafiador do que começar. Segundo o Sebrae, cerca de 60% das empresas encerram suas atividades em até cinco anos após a abertura. Mas o que está por trás dessa alta taxa de Mortalidade Empresarial? Neste artigo, vamos identificar os principais vilões que levam tantas empresas brasileiras ao encerramento precoce, e, mais importante, como evitá-los para garantir longevidade e sucesso nos negócios. 1. Falta de Planejamento Estratégico Muitos empreendedores começam com uma boa ideia, mas sem um plano estruturado. A ausência de metas, projeções financeiras, análise de mercado e definição de público-alvo enfraquece qualquer negócio desde o início. Como evitar que isso aconteça: Elabore um plano de negócios detalhado; Realize análises de mercado e concorrência; Estabeleça metas realistas de curto, médio e longo prazo. 2. Má Gestão Financeira Misturar as finanças pessoais com as da empresa, não controlar o fluxo de caixa ou ignorar os custos fixos e variáveis são erros fatais. A má gestão financeira é um dos principais motivos de falência de micro e pequenas empresas. Como evitar que isso aconteça: Mantenha contas separadas (PJ e PF); Use ferramentas de controle financeiro, como planilhas ou ERPs; Acompanhe diariamente o fluxo de caixa e tenha reservas para emergências. 3. Desconhecimento do Mercado Entrar em um setor sem entender as necessidades do cliente, tendências e sazonalidades pode ser um tiro no pé. Muitos negócios falham por oferecer produtos ou serviços que não têm demanda real. Como evitar que isso aconteça: Realize pesquisas de mercado antes de investir; Ouça seus clientes constantemente; Esteja atento às mudanças de comportamento do consumidor. 4. Falta de Inovação e Adaptação O mundo muda rápido, e empresas que não se adaptam ficam para trás. A resistência à tecnologia, a falta de presença digital e a rigidez nos modelos de negócio são armadilhas comuns. Como evitar que isso aconteça: Invista em transformação digital, mesmo que de forma gradual; Busque feedbacks e esteja aberto a adaptar-se quando necessário; Observe tendências e esteja disposto a inovar processos, produtos ou canais. 5. Equipe Mal Preparada ou Desmotivada Uma equipe desalinhada com os objetivos da empresa, sem treinamento ou engajamento, compromete a produtividade e a qualidade do serviço ou produto entregue. Como evitar que isso aconteça: Invista em capacitação contínua; Estabeleça uma cultura organizacional clara; Reconheça e valorize o esforço dos colaboradores. 6. Burocracia e Carga Tributária O ambiente regulatório brasileiro pode ser um verdadeiro labirinto para empreendedores. A carga tributária elevada e a burocracia no cumprimento de obrigações fiscais sufocam principalmente os pequenos negócios. Como evitar que isso aconteça: Tenha apoio contábil especializado desde o início; Mantenha-se atualizado sobre leis e obrigações fiscais; Considere regimes tributários mais adequados ao seu porte e faturamento. Conclusão Evitar a Mortalidade Empresarial exige mais do que paixão pelo seu negócio. É necessário gestão, planejamento e preparo contínuo. Conhecer os principais desafios e agir de forma preventiva é o caminho para construir empresas mais resilientes e bem-sucedidas no Brasil. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Sebrae: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/monte-um-plano-de-negocio-facil-e-simples,17f2850c4d8f2610VgnVCM1000004c00210aRCRD 2. Sebrae: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-fazer-a-gestao-financeira-do-pequeno-negocio,d999a442d2e5a410VgnVCM1000003b74010aRCRD 3. Sebrae: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasildestaque15,01e9f925817b3410VgnVCM2000003c74010aRCRD 4. IBGE: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/31b1e5b8c4e3f229b26bd0bc1a5a8e87.pdf 5. Endeavor: https://old.endeavor.org.br/pessoas/gestao-de-pessoas-entenda-a-sua-importancia-para-a-empresa/ 6. Exame: https://exame.com/negocios/60-das-empresas-nao-sobrevivem-apos-cinco-anos-no-brasil-aponta-ibge/
- MEI vs. Informalidade - Qual a melhor escolha para o seu negócio?
No universo empreendedor, uma das maiores dúvidas é se vale a pena se formalizar como MEI (Microempreendedor Individual) ou manter-se na informalidade. Cada escolha tem seus benefícios e desafios, e a decisão pode definir não só a saúde financeira do seu negócio, mas também seu potencial de crescimento. Neste artigo, vamos desvendar os prós e contras de cada opção, mostrando como a formalização pode trazer segurança e oportunidades, enquanto a informalidade oferece flexibilidade (mas também riscos). 1 - O que é MEI? Para profissionais autônomos e proprietários de pequenos negócios, o MEI constitui uma alternativa vantajosa. Este regime jurídico, instituído para facilitar a regularização de atividades empresariais de pequeno porte, representa a modalidade mais acessível de formalização no Brasil, combinando baixo custo operacional com benefícios previdenciários e tributários indisponíveis na informalidade. Por que ser MEI? - Benefícios previdenciários: Auxílio-doença, aposentadoria e licença-maternidade assegurados; - Notas fiscais sem dor de cabeça: Emita documentos válidos para empresas e até licitações públicas; - Crédito descomplicado: Bancos e fintechs (empresas que utilizam bastante da tecnologia no meio financeiro) enxergam seu negócio com outros olhos; - Tranquilidade fiscal: Regularizado, você evita multas e problemas com a Receita Federal; - Custo baixo: Uma taxa mensal única (DAS) que inclui INSS, sendo menos de R$ 100/mês. Restrições ao ser MEI: - Teto de faturamento: R$ 81 mil/ano (em 2025). Se ultrapassar, é preciso migrar para ME (Microempresa) ou Simples Nacional; - Atividades restritas: Profissões regulamentadas (como médicos e advogados) não se enquadram; - Burocracia mínima: Declaração anual obrigatória (mas nada comparado a outros regimes). Ainda está indeciso se deve ou não ser MEI? Para profissionais autônomos e proprietários de pequenos negócios, o MEI constitui uma alternativa vantajosa. Este regime jurídico, instituído para facilitar a regularização de atividades empresariais de pequeno porte, representa a modalidade mais acessível de formalização no Brasil, combinando baixo custo operacional com benefícios previdenciários e tributários indisponíveis na informalidade. 2 - O que é Trabalho Informal? A informalidade significa exercer uma atividade sem registro nem pagamento de impostos . Muitos pequenos negócios começam assim, mas há riscos. Vantagens da informalidade: - Sem burocracia: Não precisa pagar taxas ou declarar impostos. Liberdade inicial: Ideal para testar um negócio antes de formalizar. Desvantagens da informalidade: - Sem direitos trabalhistas: Nada de aposentadoria, auxílio-doença ou licença-maternidade; - Dificuldade para crescer: Não pode emitir nota fiscal, limitando parcerias com empresas; - Risco de multas: Se fiscalizado, pode ter problemas com a Receita Federal e prefeitura; - Barreiras financeiras: Bancos dificultam crédito para informais. 3 - A Informalidade no Empreendedorismo: Liberdade Imediata vs. Riscos no Longo Prazo É comum que empreendimentos iniciem suas atividades na informalidade, ou seja, sem registro de CNPJ, regularização tributária ou formalização jurídica. Tal condição assemelha-se à condução de veículo sem habilitação: embora permita a operação temporária, expõe o negócio a riscos significativos diante de qualquer ação fiscalizatória. O Brilho Enganoso da Informalidade: - Zero burocracia: Nada de taxas, declarações ou obrigações mensais; - " Test-drive " empresarial: Perfeito para validar sua ideia antes de investir na formalização. O Preço Oculto da Informalidade - Você não existe para o mercado: Sem CNPJ, não emite notas fiscais e empresas sérias nem consideram seu serviço; - Vivendo no modo sobrevivência: Sem acesso a crédito, linhas de financiamento ou programas de incentivo; - Sem rede de proteção: Doença, acidente ou maternidade viram crises financeiras (sem auxílio do INSS); - Multas que destroem: Uma fiscalização pode acabar com anos de trabalho acumulado. O paradoxo A opção pela informalidade pode apresentar facilidades iniciais, contudo, a ausência de regularização implica na perda progressiva de oportunidades de crescimento empresarial. Enquanto empreendedores formalizados acessam contratos corporativos e linhas de crédito institucionais, os negócios informais permanecem estagnados em um ciclo limitado de desenvolvimento. Pense assim: A informalidade assemelha-se à construção em alicerce instável: aparentemente ágil e econômica inicialmente, mas intrinsecamente vulnerável a adversidades. Vale ponderar se a suposta economia mensal (inferior a R$ 100) justifica o comprometimento da sustentabilidade empresarial. 4 - MEI vs. Informalidade - Qual vale mais a pena? Critério MEI Informalidade Custo Baixo (taxa mensal fixa) Nenhum Direitos INSS e benefícios sociais Nenhum Nota Fiscal Pode emitir Não pode Limite de Faturamento R$ 81 mil/ano Sem limite (mas com riscos) Segurança Jurídica Protegido pela lei Risco de autuações Quando escolher o MEI? Se você quer direitos previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença); Se pretende vender para empresas ou participar de editais; Se deseja crescer e ter acesso a crédito . Quando a informalidade pode ser uma opção? Se o negócio é temporário ou experimental; Se a renda é muito baixa e irregular; Se sua atividade não se enquadra no MEI . 5 - Formalizar ou não? Enquanto a informalidade mantém seu negócio de joelhos, o MEI lhe dá asas para crescer. Aquele valor simbólico que você paga mensalmente? Não é uma despesa, é o ingresso para um mundo de oportunidades que a informalidade jamais oferecerá. -Quando o empreendimento demonstrar viabilidade econômica inicial, ou seja, quando evidenciar potencial para se tornar fonte de sustento regular, é o momento estratégico para realizar a transição da condição amadora para a profissionalização. A formalização como MEI representa essa etapa crucial de desenvolvimento empresarial. Gráfico Comparativo: MEIs abertas e Pessoas na informalidade (2023-2024, em milhões) Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Sebrae : https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae 2. IBGE : https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/ 3. IBGE: https://www.cartacapital.com.br/economia/ibge-taxa-media-de-desemprego-foi-de-66-em-2024-a-menor-da-serie-historica/ 4. Agência Gov : https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202401/memp-divulga-aumento-de-5-1-de-empresas-abertas-nos-ultimos-quatro-meses-de-2023 5. Receita Federal : http://www.gov.br/receitafederal 6. Portal do Empreendedor : https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor
- Mudança - CRT 4
A partir de 1º de abril de 2025, os MEIs ( Microempreendedores Individuais ) que comercializam produtos precisarão ficar atentos a uma nova exigência fiscal. Agora, é obrigatório incluir o CRT 4 (Código de Regime Tributário 4) nas NF-es ( Notas Fiscais Eletrônicas ). Esta alteração foi definida pela Nota Técnica 2023.003, que inicialmente entraria em vigor em novembro de 2023, mas teve sua implementação adiada. A principal mudança é que o CRT 4 passa a ser o identificador exclusivo dos MEIs, substituindo o CRT 1, que antes era compartilhado com outras empresas do Simples Nacional. Por que ocorreu esta mudança? O CRT serve para classificar o enquadramento tributário de uma empresa. Com a criação do CRT 4, os órgãos fiscais (Receita Federal e Secretarias da Fazenda) poderão identificar com mais precisão os MEIs, separando-os das demais micro e pequenas empresas. - A medida busca melhorar o controle fiscal, facilitando a fiscalização e o acompanhamento das operações. Importante: A forma de tributação dos MEIs não muda, eles continuam pagando o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) com valores fixos, conforme suas atividades. Quando será necessário emitir Nota Fiscal? -De acordo com o Sebrae, a emissão de nota fiscal é obrigatória nas seguintes situações: Vendas para empresas (CNPJ) - Sempre deve emitir NF-e ou NFS-e. Vendas para pessoas físicas (CPF) - Opcional, exceto se o cliente solicitar. Observações: Comércio/Indústria (ICMS) - Emitem NF-es pelos sistemas estaduais. Prestadores de Serviço (ISSQN) - Emitem NFS-es pelo sistema municipal. O que mais mudou além do CRT? -Além da inclusão do CRT 4, os MEIs também devem ficar atentos aos: CFOP (Código Fiscal de Operações) Define a natureza da operação (venda, devolução, etc.); Alguns códigos foram ajustados para melhor atender às atividades dos MEIs; A lista atualizada está na Nota Técnica 2023.003. Procedimentos para Emissão Correta 1. Acesse o emissor de notas (Sistema estadual, municipal ou plataforma do Sebrae); 2. Selecione o CRT 4 no campo correspondente; 3. Preencha os dados do cliente (CNPJ/CPF, endereço, etc.); 4. Escolha o CFOP correto para a operação; 5. Detalhe os produtos/serviços (descrição, valor, quantidade); 6. Transmita a nota e guarde o XML e/ou DANFE para o futuro. Riscos de Não Cumprir a Nova Regra Nota fiscal rejeitada pelo sistema; Possibilidade de multas ou autuação fiscal; Risco de desenquadramento do MEI se houver irregularidades frequentes. Dicas para se Manter Regular: - Verifique se seu emissor de notas está atualizado para aceitar o CRT 4; - Consulte um contador em caso de dúvidas sobre CFOP ou tributação; - Fique atento às novas atualizações no Portal do Empreendedor. Conclusão A adoção do CRT 4 é mais uma mudança que reforça a necessidade de regularidade fiscal para os MEIs. Apesar de parecer burocrática, a medida visa facilitar a fiscalização e evitar erros. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para m ais informações.
- Origem da MEI
O conceito do MEI (Microempreendedor Individual) começou a ser desenvolvido em 2006, quando o Governo Brasileiro viu a necessidade de formalizar os pequenos negócios e trabalhadores informais. Tal conceito visava promover a inclusão social e econômica, oferecendo uma forma de regularização para esses trabalhadores e garantindo-os acesso a mais direitos e benefícios. Só em 2008 ele foi posto para ser implementado com a Lei Complementar 128. Ele facilitou a formalização de trabalhadores que operavam na informalidade, permitindo que se registrassem como microempreendedores individuais, com um faturamento anual limitado (inicialmente de R$ 36 mil, que mais tarde foi elevado para R$ 81 mil) – Limite de R$6750 por mês. Ele foi planejado para ser simples e acessível, reduzindo a burocracia e os custos envolvidos. Além da regularização, o MEI trouxe uma série de benefícios, como acesso à aposentadoria, auxílio-doença e, para mães, o auxílio-maternidade. Isso permitiu que muitos trabalhadores, que antes estavam fora da economia formal, pudessem obter segurança e estabilidade social e financeira em suas atividades. Desde a sua criação, o MEI se consolidou como um importante instrumento de apoio ao empreendedorismo no Brasil, contribuindo para a geração de empregos e o fortalecimento das economias locais. Atualmente, há mais de 13.852.020 milhões de MEIs em todo o Brasil, trabalhando de forma autônoma e independente. Quantidade de MEIs e empresários no Brasil de 2020 até 2024 (Tabela) Quantidade de MEIs e empresários no Brasil de 2020 até 2024 (Gráfico de colunas) Variação de MEIs existentes no Brasil de 2020 até 2024 (Gráfico de colunas e linhas) Quantidade de MEIs no Brasil em 2020 (Tabela) Quantidade de MEIs no Brasil em 2021 (Tabela) Quantidade de MEIs no Brasil em 2022 (Tabela) Quantidade de MEIs no Brasil em 2023 (Tabela) Quantidade de MEIs no Brasil em 2024 (Tabela) No ta: Como o ano de 2024 ainda não acabou, o cálculo de 2024 nas tabelas e gráficos acima só foi até o segundo quadrimestre de 2024. Agora vamos ver os pontos mais importantes da história dos MEIs no Brasil, desde sua criação até os tempos atuais: Marcos da MEI ao longo de 10 anos 2008 A LC 218/2008 é aprovada. 2009 A LC 218/2008 entra em vigor; O Portal do Empreendedor é lançado. 2010 O Portal do Empreendedor agora é acessível para todos os brasileiros. 2011 A MP 529/2011 reduz a contribuição previdenciária do MEI de 11% para 5% do salário mínimo; A LC 139 aumenta o teto de receita anual para o MEI de R$ 36 mil para R$ 60 mil. 2013 A LC 147 promove revisão da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas; Os MEIs ficaram isentos de cobranças de taxas públicas e de entidades associativas. 2018 O limite de faturamento do MEI sobe para R$ 81 mil; Faz dez anos desde a criação da LC do MEI. 2019 Faz dez anos desde a LC do MEI entrar em vigor. 2020 Houve um aumento de 8,3% de criação de MEIs. 2021 ~13,2 milhões de MEIs no Brasil. 2022 ~13,95 milhões de MEIs no Brasil. 2023 ~13,93 milhões de MEIs no Brasil. 2024 ~13,85 milhões de MEIs no Brasil. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações. Fontes: 1. Sebrae: https://sebraemg.com.br/decada-formalizacao/ 2. IBGE: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41046-em-2022-brasil-tinha-14-6-milhoes-de-microempreendedores-individuais 3. IBGE: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/outras-estatisticas-economicas/38014-estatisticas-dos-cadastros-de-microempreendedores-individuais.html?edicao=38022 4. IBGE: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41046-em-2022-brasil-tinha-14-6-milhoes-de-microempreendedores-individuais 5. ACSP: https://acsp.com.br/publicacao/s/mei-no-brasil-historia-e-principais-marcos Boletins quadrimestrais (2020-2024): 2020: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-3o-quadrimestre-2020.pdf 2021: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-3o-quadrimestre-2021.pdf 2022: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-3o-quadrimestre-2022.pdf 2023: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-3o-quadrimestre-2023.pdf 2024: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-2o-quadrimestre-2024.pdf
- O que é Educação Financeira?
A Educação Financeira está relacionada com a maneira como lidamos com as finanças em nosso dia a dia e, ainda, no quanto sabemos fazer isso. Esta habilidade vai além do controle de nossos gastos, podendo incluir a elaboração de orçamentos para a família, poupar e decidir onde aplicar o que poupou. Tudo isto pode nos proporcionar estabilidade financeira para os dias atuais e também para nosso futuro. A Educação Financeira não apenas permite que tenhamos uma boa saúde financeira dentro de casa, mas também que toda a economia se torne mais saudável e equilibrada. Por isso, muito é defendido que a Educação Financeira deve ser ensinada ainda durante a escolaridade obrigatória, e que a sua falta pesa muito nos hábitos dos brasileiros na hora de consumir ou poupar. Os resultados deste ensino vem com o letramento financeiro, ou literacia financeira, e indica o quanto uma pessoa domina os conceitos de finanças na forma como toma as suas decisões. Um letramento financeiro ideal é alcançado com a capacidade em entender alguns princípios e conceitos a serem usados em nossa rotina. Ainda tem dúvidas? Deixe nos comentários, entre em contato conosco ou consulte o Portal do Empreendedor para mais informações.
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